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23 de Abril de 2024

Indicação Geográfica da farinha de copioba é discutida na Bahia

25/05/2018

há 6 anos

Nesta terça-feira (22), a Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, sedia o Encontro sobre o Processo Identidade Geográfica (IG) da Farinha de Copioba.

Organizado pela Embrapa e pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), o evento está aberto à participação de produtores de farinha de copioba e instituições do poder público, pesquisa e extensão. “O objetivo é auxiliar os produtores no processo de IG da farinha de copioba e obter novos parceiros para contribuir nesse processo”, afirma Luciana Alves de Oliveira, pesquisadora da Embrapa Mandioca e Fruticultura.

A Indicação ou Identidade Geográfica (IG) é usada para identificar a origem de produtos ou serviços quando o local tenha se tornado conhecido ou quando determinada característica ou qualidade do produto ou serviço se deve à sua origem. No Vale do Copioba, localizado entre os municípios de Maragogipe, Nazaré e São Felipe, no Recôncavo Baiano, a farinha produzida artesanalmente tem coloração, sabor e crocância peculiares, que resultam num produto diferenciado e mais caro. “O maior diferencial da farinha de mandioca do tipo copioba é o seu aspecto crocante, decorrente da baixa umidade, entre 1 a 2%, enquanto a farinha comum chega a 12% de umidade”, explica Joselito Motta, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura.

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A Embrapa e a Ufba estão colaborando com os produtores da região na solicitação da IG ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). “Além da necessidade da organização dos produtores, várias outras informações são importantes, como delimitação da área do pedido da IG, caracterização do produto farinha de copioba e características de comercialização, escoamento da produção e divulgação da farinha de copioba e região de produção”, destaca Luciana. “A Ufba tem sido a protagonista no processo de organização dos municípios e de pesquisa sobre o produto”, continua.

Por meio do projeto Agregarte, liderado pela Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro, RJ), a Embrapa realizou visitas, coletas de amostras de farinha, análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais e está elaborando perfis agroindustriais com recomendações técnicas, que visam adequação das agroindústrias artesanais à legislação sanitária.

Fonte: Embrapa | Clipping por LDSOFT

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